Finanças para corretor de seguros

Finanças para corretor de seguros: dicas para melhorar seus resultados financeiros

O que você vai ver neste artigo

Ser um corretor de seguros requer mais do que conhecimentos técnicos em venda de seguros ou habilidades para encontrar as melhores opções para os clientes. É preciso saber um pouco de finanças para corretor de seguros para gerenciar o próprio negócio. 

A gestão financeira é essencial para manter a saúde da corretora e alcançar o sucesso. E pode influenciar diretamente no crescimento ou fracasso da corretora de seguros. 

Contudo, gerenciar as finanças de uma corretora de seguros é um grande desafio, especialmente quando se trata de equilibrar as despesas diárias, controlar o fluxo de caixa e gerar lucros.

Neste texto, vamos fornecer dicas importantes para ajudá-lo a gerenciar suas finanças de forma eficaz e alcançar seus objetivos. A partir de agora, você entenderá como traçar uma meta, trabalhar o seu percentual de comissão, controlar as suas finanças e ter o controle total da receita, da despesa e do fluxo de caixa.

André Duarte, sócio-fundador e diretor financeiro (CFO) da Rede Lojacorr, é o responsável por estas dicas de finanças para corretor de seguros. Vamos lá? 

Dica 1: Defina suas metas financeiras

Finanças para corretor de seguros

A primeira dica de finanças para corretor de seguros, então, é traçar uma meta financeira. É fundamental ter uma meta definida, pois isso permite que você tenha mais controle sobre a situação e evita que o destino controle você. De acordo com Duarte, a própria demanda pode te encaminhar para um amanhã desconhecido.

Então, comece planejando o futuro. Defina quantas renovações você quer ter, quantas vendas cruzadas pretende fazer e se você vai oferecer algum produto novo ou começar uma nova parceria para trabalhar com um ramo que não é da sua habitualidade.

Lembre-se de que a meta precisa ter uma lógica e um significado para você, ser mensurável e alcançável e ter uma temporalidade definida. É preciso estabelecer objetivos realistas e alcançáveis, que possam ser monitorados ao longo do tempo. 

Isso ajuda a criar um foco para o seu trabalho e para a sua corretora. E permite que você acompanhe o seu desempenho e, se necessário, faça ajustes em sua estratégia para alcançar os objetivos. 

Dica 2: Estabeleça uma política de comissão

Outra dica de finanças para corretor de seguros é analisar como você trabalha o percentual de comissão. É fundamental ter um padrão bem claro e definido em sua corretora, pois isso permite que você trabalhe dentro de um nível adequado. 

É importante também fazer o mapeamento dos seus segurados. Para entender quais dão mais trabalho, causam mais trabalhos, têm mais sinistros e, consequentemente, merecem uma comissão maior. 

Um segurado que não dá trabalho e ainda indica novos clientes pode ter uma comissão menor. Afinal, ele pode ajudar a gerar “gordura financeira” e te permitir trabalhar com uma comissão menor para ele. Mas que ainda esteja dentro da margem da corretora. Isso também te ajuda em uma estratégia de finanças para corretor de seguros que é a fidelização.

É importante ter um teto e um piso de valor de comissão para que você possa conduzir o seu trabalho de forma consistente. As comissões precisam fazer sentido para você e para o seu negócio.

Dica 3: Controle financeiro é essencial

A terceira dica de finanças para corretor de seguros é ter um controle financeiro adequado para sua corretora de seguros, independentemente do tamanho dela. É fundamental que você controle os recursos e saiba qual é a realidade da sua corretora de seguros.

Para isso, é recomendável planificar e estabilizar os dados em forma de tabelas e gráficos para que as informações de presente, passado e futuro possam organizar a corretora. Essa organização pode ser realizada em planilhas do Excel ou softwares específicos para fazer esse controle. “Mas, no mínimo, é preciso ter uma planilha básica de Excel que mostre as entradas e saídas”, orienta Duarte.

Dica 4: Tenha previsibilidade com base no fluxo de caixa

Tenha previsibilidade com base no fluxo de caixa

Para Duarte, a quarta dica de finanças para corretor de seguros é ter o controle total da receita, da despesa e do fluxo de caixa. Só assim é possível ter previsibilidade. Isso significa saber o que está entrando e o que está saindo, controlando custos de produção e despesas. 

Dessa forma, é possível projetar para um semestre, um ano, dois anos e entender quanto de caixa é necessário. Com essas informações, o corretor consegue precificar com mais facilidade seus serviços, planejar investimentos e aumentar seu pró-labore.

Então, é preciso saber o que entrou e entender esse movimento, para saber o que ainda pode entrar. 

E saber o que, com certeza, vai sair de recurso. Estes são os custos que você já sabe que tem, por exemplo, no caso de pagar aluguel do escritório, os gastos com energia, água, internet, se tem funcionários contratados etc.

É importante que você tenha uma previsão de gastos mensais e anuais, pois isso vai te ajudar a planejar e ajustar suas ações e investimentos. Além disso, com uma boa previsão de caixa, você pode tomar decisões mais assertivas e estratégicas, como investir em marketing ou contratar mais funcionários.

Dica 5: Separe pessoa física da pessoa jurídica

A quinta dica de Duarte de finanças para corretor de seguros é separar a pessoa física da jurídica. Isso significa ter contas bancárias distintas, evitando que as finanças pessoais se misturem com as da empresa. 

Essa separação é importante para entender a jornada financeira da corretora, tomar decisões acertadas e não prejudicar as finanças pessoais do corretor.

“Controle essas duas frentes. Entendendo que são entidades diferentes. E lembre-se que o ótimo é inimigo do bom. Se sua corretora está uma bagunça, financeiramente, não se preocupe. Comece agora, dê os primeiros passos”, recomenda Duarte.

Dica 6: Gerenciamento de recursos com sabedoria

Por fim, a última dica de finanças para corretor de seguros é gerenciar os recursos com sabedoria. É importante entender o momento em que a corretora precisa do investimento e quando está estabilizada, com organização financeira para aumentar o pró-labore e antecipar o dividendo, por exemplo. 

“É fundamental que o corretor não consuma tudo agora nem doe tudo agora, equilibrando a necessidade da empresa e a sua própria. Com um controle financeiro eficiente, é possível identificar quando é o momento A e o momento B, tornando a gestão financeira automática dentro da rotina”, orienta Duarte.

“Então, sim, vai chegar aquele momento em que você vai precisar deixar um pouco mais de recurso para a corretora. Mas depois vai conseguir fazer com que isso se torne uma rotação de equilíbrio. Assim, uma hora você vai precisar da corretora e outra a corretora vai precisar de você. E quando você tem o controle financeiro, tem o fluxo de caixa mapeado, você vai conseguir perceber quando é cada momento”, define Duarte.

Seguindo essas dicas de finanças para corretor de seguros, é possível ter uma gestão financeira mais eficiente e garantir o crescimento sustentável do negócio. Quer saber mais sobre este assunto? Nós temos materiais gratuitos para você aproveitar. Confira!

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