5 erros na gestão financeira de uma corretora de seguros

5 erros na gestão financeira de uma corretora de seguros

O que você vai ver neste artigo

Não importa o tamanho da sua corretora. Nós sabemos que você já cometeu, pelo menos, um desses cinco erros de gestão financeira de uma corretora de seguros. É por isso que, hoje, nós vamos te apresentar os erros mais comuns. E, claro, como evitá-los.

Tudo isso a partir da perspectiva de quem realmente entende de gestão financeira de uma corretora de seguros. André Duarte, sócio-fundador e diretor financeiro (CFO) da Rede Lojacorr, listou os principais erros. Veja se você está cometendo algum deles. 

5 erros na gestão financeira de uma corretora de seguros

Primeiro erro

Para começar, então, Duarte pontua como o primeiro erro desta lista a mistura de contas da pessoa física (PF) com a pessoa jurídica (PJ). Ele ressalta que este é um erro básico, cometido por diversas empresas, não só corretoras de seguros. E, na maioria das vezes, os administradores não conhecem ou entendem as consequências. 

“Quando você não tem essa distinção entre a pessoa física e jurídica, você acaba tendo prejuízo em um dos dois lados. Ou para sua corretora ou para sua vida pessoal. Por isso, você precisa distinguir, de fato, o que é da corretora de seguros. E o que é, de fato, da sua pessoa física”, alerta Duarte.

Por isso, ter essa separação clara é importante para a gestão financeira de uma corretora de seguros. Para que você:

  • Tenha acesso a todas as informações da sua empresa;
  • Saiba o quanto de lucro ela está gerando;
  • Saiba o quanto de recurso está sobrando;
  • Não misture com as contas da sua pessoa física. Não use, por exemplo, a conta da pessoa jurídica para pagar seu condomínio, o clube ou outras mensalidades. 
 

“Os corretores de seguros estão sempre em busca de melhorar. Especialmente a parte financeira da empresa. Por isso, é essencial ter em mente que, quando você faz essa mistura de finanças pessoais e jurídicas, você está falhando contabilmente”, adverte Duarte. 

O diretor reforça. “Se você for um corretor de seguros que atua sozinho, o erro é você não ter as informações corretas do equilíbrio financeiro da sua corretora. Mas se você tem um sócio, a situação pode ficar ainda pior, porque é uma pessoa que também precisa de informações. E também deveria ter o mindset de controle financeiro adequado.” 

E tem como piorar. Duarte continua. “Se você começa a ter colaboradores, então, a situação pode se agravar ainda mais. Por isso, não cometa este erro e busque sempre separar o que é da pessoa física e o que é da pessoa jurídica”, aconselha o diretor financeiro da Lojacorr. 

Segundo erro

O segundo ponto de atenção na gestão financeira de uma corretora de seguros, conforme  Duarte, é a falta do controle de caixa adequado. “Não ter esse controle, então, faz com que você acabe perdendo a previsibilidade da sua conta. Você não consegue perceber o quanto sua empresa está com dívidas. Ou o quanto ela está superavitária, ou seja, se está sobrando muito recurso”, alerta.

Por isso, é fundamental que você tenha acesso ao fluxo de caixa da sua empresa. Isso precisa ser muito claro para você, corretor de seguros. Com essa separação, você consegue olhar para a realidade da empresa e entender por quanto tempo ela ainda pode sobreviver com o que está sobrando. 

Assim, quando passar por momentos de altos e baixos, sua empresa tem fôlego financeiro para se manter. Esse controle do fluxo de caixa pode ser feito por uma planilha do Excel ou online no Google Planilhas. 

As planilhas, em geral, são grandes aliadas na gestão financeira de uma corretora de seguros. Vale preencher com entradas e saídas de recursos, por exemplo. 

Terceiro erro

5 erros na gestão financeira de uma corretora de seguros

Você já viu essa situação: sócio rico e empresa pobre? Ou vice-versa? Para Duarte, este é o terceiro erro na gestão financeira de uma corretora de seguros. “Em alguns movimentos, algumas empresas estão ‘secas’, pobres, porque todo recurso vai para o bolso do sócio. Aí, quando precisa, por exemplo, pagar um imposto, o sócio vai lá e paga. O dinheiro fica circulando entre as contas e gera um problema sério. É preciso haver equilíbrio”, avalia. 

Quer compor esse controle financeiro? Então, delimite quando vai ficar no fluxo de caixa de acordo com a separação das contas física e jurídica. Entenda quanto será deixado para seu fluxo de caixa para suprir as necessidades da sua PJ. 

Daí a importância de cada sócio ter seu pró-labore estipulado. “Cada sócio contribui com certa porcentagem da produção (porque a produção é variável). Se um dos sócios produz 80% enquanto o outro produz apenas 20%, a retirada do pró-labore será, então, diferente”, avalia Duarte. 

A retirada ocorerá de acordo com o que foi estabelecido entre os sócios. Mas o valor é fixo. Assim, tudo que “sobrar” passa a compor o caixa da empresa. 

Dessa forma, no final do exercício, com todas as contas de entrada e saída, é possível fazer a distribuição de dividendos entre os sócios. Sem misturar as contas. 

Quarto erro

A não formalização dos acordos é o quarto erro listado por Duarte. Na gestão financeira de uma corretora de seguros, formalizar acordos é tão importante quanto registrar tudo, todos os eventos e atividades. 

É porque, só assim, cada sócio terá a regra do jogo de forma explícita. Se você está em dúvida de como fazer isso, a recomendação de Duarte é uma ata ou um documento formal. Tanto de reuniões quanto formalizando mesmo as decisões. O processo precisa ser materializado. E não ficar somente na cabeça dos sócios. 

“A materialização é um outro estágio de governança, porque você passa a ter documentos que dão suporte àquele processo”, complementa o diretor. 

Quinto erro

Para finalizar, Duarte comenta que o quinto erro na gestão financeira de uma corretora de seguros ocorre, algumas vezes, de maneira deliberada. E outras vezes de maneira inocentemente automática. O quinto e último erro listado neste material é a busca por brechas para burlar sistemas, pagar menos impostos ou ter determinado benefício. 

“Esse precedente traz energias negativas para a corretora, porque você começa a perder tempo com coisas que não são essenciais, que não é o que você faz, principalmente, no seu trabalho”, adverte Duarte. 

Vale lembrar que isso é completamente diferente do planejamento tributário, que existe e é totalmente lícito. Neste caso do planejamento tributário, você paga o imposto da forma adequada. E, com isso, o seu contador pode te ajudar. Busque saber qual a regra do município, qual a regra de tributação federal. O imposto é importante para que você recolha a sua contribuição sem se preocupar se aquele recurso está sendo aplicado ou não. 

“A sua parte precisa ser feita na gestão financeira de uma corretora de seguros para garantir a perenidade da sua empresa. Se não, você gasta tempo e energia em coisas que não precisam. Adeque às regras de cada seguradora e instituição. Defina as regras da sua corretora. Assim, você gasta energia no que faz bem para você e para o seu bolso”, aconselha Duarte.

Como você faz a gestão financeira de uma corretora de seguros? Já cometeu ou ainda comete algum dos erros listados acima? Coloque as dicas do diretor em prática e aproveite. Organizar a casa financeiramente é fundamental para o desenvolvimento do seu negócio. Então, veja como a Rede Lojacorr pode te ajudar com materiais gratuitos sobre o assunto

Quer mais conteúdo exclusivo diretamente no seu e-mail?

Cadastre-se agora e fique por dentro de tudo que acontece no mercado de seguros

Compartilhe com outros corretores!

Confira também:

O que dizem

nossos corretores

Opções de privacidade