O mercado de Seguro Viagem cresceu 11,66% no primeiro semestre. Esse dado, da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), reflete a recuperação do turismo e, analogamente, a conscientização do viajante sobre proteção, incluindo a busca por seguro viagem para esportes radicais.
Mas o crescimento não para no segmento tradicional. Uma das maiores tendências – e uma grande oportunidade para você – é a expansão das apólices voltadas especificamente para aventuras.
O perfil do viajante brasileiro está mais conectado, busca experiências e não tem medo de aventura, seja mergulhando em Fernando de Noronha ou escalando montanhas.
E é exatamente aí que o papel do corretor consultor deve entrar em ação.
Entretanto, vale lembrar que o seguro viagem para esportes radicais exige abordagem especializada, visto que existem diferenças entre coberturas, exclusões e outros detalhes em relação ao Seguro Viagem comum.
O crescimento do ramo e a nova demanda do viajante brasileiro

Os números não mentem: o turismo está aquecido e a procura por proteção — incluindo o seguro viagem para esportes radicais, para os que não dispensam uma aventura — acompanha a tendência.
Esse movimento se intensifica, sobretudo com a proximidade do final do ano. Assim, com as férias, o réveillon e o verão, a procura por viagens atinge o pico.
Dessa forma, destinos internacionais como Miami e Nova York, e praias brasileiras como Copacabana e Porto de Galinhas, estão entre os mais buscados, segundo levantamentos.
Para Hugo Reichenbach, sócio e diretor de operações da Real Seguro Viagem, essa movimentação vem acompanhada de uma maior preocupação com a segurança:
“Mais do que exigência em diversos países, o seguro funciona como um passaporte invisível para quem quer evitar que imprevistos estraguem a programação de férias. Essa proteção cobre desde emergências médicas até extravio de bagagens e cancelamento de voos.”
Essa demanda geral por tranquilidade é a base para você, corretor, apresentar soluções especializadas.
Todavia, o viajante moderno, que busca ecoturismo nas Cataratas do Iguaçu ou aventura em destinos internacionais, não quer apenas o básico; ele busca a segurança para viver a experiência completa, o que nos leva diretamente à necessidade do seguro viagem para esportes radicais.
O que diferencia as coberturas do Seguro Viagem para esportes radicais
Embora o Seguro Viagem geral esteja aquecido, a maioria das apólices tradicionais exclui acidentes ou mortes decorrentes da prática de esportes radicais. Ou seja, se o seu cliente for mergulhar, fazer mountain bike ou esqui, o seguro comum pode não cobrir o sinistro.
O risco é alto, e a conscientização deve ser sua prioridade. Como alerta Nelson Emiliano, presidente da Comissão Atuarial da FenaPrevi.
“Nesses casos, é fundamental que o viajante converse com o corretor ou a seguradora para conhecer os riscos excluídos e contratar um produto adequado às suas necessidades.”
Oportunidade de ouro! Você precisa mostrar ao seu cliente que a aventura só é completa se for segura.
Várias seguradoras já perceberam essa demanda e estão oferecendo apólices específicas para atividades como escalada, mergulho, parapente e esqui.
Essas apólices mantêm todas as garantias do seguro tradicional (médicas, bagagem, cancelamento) e, o mais importante, adicionam proteções personalizadas, como as operações de resgate, que costumam ser complexas e caríssimas.
O seguro viagem para esportes radicais não é um luxo, é, acima de tudo, uma necessidade para um perfil de viajante que busca emoção.
Você deve garantir que seu cliente não corra o risco de ter a experiência de uma vida transformada em um pesadelo financeiro por falta da cobertura correta.
Venda segura para aventuras mais seguras

O seu papel como corretor vai além de emitir a apólice do seguro viagem para esportes radicais. Afinal, você é o consultor que garante que o cliente pratique a aventura de forma realmente segura.
Essa consultoria em vendas é feita com atenção a detalhes bem importantes. Por exemplo, Emiliano ressalta que a contratação deve vir acompanhada de cuidados adicionais, como:
- Profissionais credenciados: reforçar a importância de o cliente praticar os esportes sempre com guias ou profissionais habilitados.
- Boletim de ocorrência: instruir o viajante a registrar o B.O. em caso de acidente, o que é fundamental para a regulação do sinistro.
- Limites de equipamentos: avaliar limites de reembolso para equipamentos de alto valor, como câmeras subaquáticas ou mountain bikes profissionais, que muitas vezes superam as coberturas padrão de bagagem.
Além disso, a antecipação é sua aliada! Da mesma forma, Reichenbach alerta que a contratação deve ser feita com antecedência: “Deixar para a última hora pode encarecer o seguro e limitar as coberturas disponíveis.”
O avanço do Seguro Viagem – tanto no segmento tradicional quanto nas apólices para seguro viagem para esportes radicais – mostra que o mercado está de olho no novo perfil do viajante.
Para você, corretor, a mensagem é clara: posicione-se como o especialista que oferece tranquilidade, fazendo com que o seguro deixe de ser um custo extra e se torne um investimento essencial para a próxima viagem.
Por fim, se o seu cliente planeja escalar, mergulhar ou esquiar, o seguro viagem para esportes radicais é a garantia de que a aventura será inesquecível, e não um risco financeiro. Quer aprofundar suas estratégias e explorar mais nichos lucrativos? Visite nosso blog e encontre mais conteúdos como esse. Cresça com a Lojacorr Seguros!



