Preço do seguro auto: equalização entre gêneros e o impacto no risco

preço do seguro auto
O que você vai ver neste artigo

O preço do seguro auto nunca é estático, mas os dados de outubro de 2025 trouxeram uma novidade histórica para o mercado. Pela primeira vez neste ano, os valores médios das apólices para homens e mulheres se equalizaram. 

Enquanto o perfil masculino registrou uma alta média de 6,38%, atingindo R$ 2.278,64, o perfil feminino apresentou uma redução de 2,40%, ficando em R$ 2.277,93.

Essa notável concordância, destacada no levantamento Top 10 da Minuto Seguros, evidencia como o mercado de seguros responde rapidamente a fatores de risco e mudanças de comportamento. Contudo, como veremos, a volatilidade em modelos e capitais específicos ainda permanece alta.

Por isso, corretor, temos que mais uma vez reforçar o seu papel como consultor e não um mero vendedor, que precisa analisar variações do preço do seguro auto como essa para encontrar a melhor cotação para o seu cliente.

O que explica a queda no preço do Seguro Auto para o público feminino?

Primeiramente, sabemos que o preço do seguro auto sofre variações significativas mês a mês. Até aí, nada de novo. No entanto, essa equalização de outubro, onde a média masculina subiu 6,38% (R$2.278,64) e a feminina caiu 2,40% (R$2.277,93), sinaliza movimentos claros no mercado.

Michel Tanam, Gerente da Minuto Seguros, aponta possíveis causas para essa divergência:

  • Perfil masculino: a alta para os homens sugere uma elevação em fatores de risco, como o aumento na sinistralidade ou na frequência de roubos e furtos.
  • Perfil feminino: a queda, por sua vez, pode indicar uma revisão dos parâmetros de precificação por parte das seguradoras. Ou seja, as seguradoras podem ter passado a considerar esse público como de menor risco em determinadas regiões ou modelos de veículo.

Segundo Tanam, essa equalização é um “movimento pontual, mas importante”, visto que demonstra a rapidez com que o mercado de seguros automotivos responde a mudanças de comportamento e novos dados de risco. Ainda assim, mesmo com a equalização na média geral, a volatilidade em modelos e regiões específicas é o fator de maior atenção para o corretor.

Fatores de risco e modelos com maior volatilidade

Apesar do equilíbrio na média geral, o levantamento mostra que o preço do seguro auto é fortemente influenciado pela região e pelo modelo do veículo, com variações extremas.

Para exemplificar, veja algumas variações por capital:

  • Rio de Janeiro: a capital fluminense registrou o maior valor médio geral tanto para homens (R$3.410,55) quanto para mulheres (R$3.714,25). A alta sinistralidade na região é um fator conhecido.
  • Valores baixos: por outro lado, Florianópolis seguiu na contramão, registrando um dos menores valores médios, com R$1.950,06 para homens e R$2.069,59 para mulheres.

Além disso, temos as maiores variações por modelo de veículo. A volatilidade em modelos específicos reforça a importância da cotação individualizada:

  • Creta Action, da Hyundai: variação mais dramática para o perfil masculino, com uma alta impressionante de 45,57% em um mês, passando de R$2.798,05 para R$4.073,23. Já para as mulheres, o valor médio teve uma queda significativa de 14,76%.
  • Compass, da Jeep: registrou os preços médios mais altos para ambos os perfis, com a apólice masculina em R$3.175 e a feminina em R$3.175,12.
  • Mobi Like, da Fiat, e Novo Polo, da VW: o Mobi se destacou pelos menores valores médios, enquanto o Novo Polo Comfortline teve a apólice média mais baixa para homens em outubro (R$1.767,22).

Note que esses dados mostram que o preço do seguro auto é uma equação de risco bem dinâmica, variando em mais de 45% em um único mês para certos veículos. Logo, essa complexidade exige o olhar técnico do corretor.

O papel do corretor de seguros

Embora esse equilíbrio no preço do seguro auto seja um dado interessante, a inconstância em modelos e regiões específicas é o que define o seu dia a dia, corretor. Afinal, diante de modelos que variam mais de 45% em um único mês, o consumidor não tem condições de acompanhar as flutuações sozinho, concorda?

Tanam é direto em sua recomendação ao consumidor, o que mostra uma oportunidade para você, corretor:

“Minha recomendação é que o consumidor realize cotações com frequência, já que as variações mensais podem impactar diretamente o custo do seguro”.

Nesse sentido, tal necessidade só pode ser atendida por um profissional que domine o mercado e tenha acesso a múltiplas seguradoras. O papel do corretor de seguros, está sobretudo em:

  • Explicar ao cliente o por que da variação de preço do seguro auto entre determinadas regiões.
  • Mostrar por que alguns modelos têm um percentual de risco mais alto para homens enquanto outros se mantém na base dos preços.
  • E, por fim, a relação perfil vs. preço. Ou seja, entender se a equalização entre gêneros é temporária ou um sinal de mudança no cálculo de risco.

Seu valor, caro corretor, está exatamente em dominar essa complexidade. Você é a única garantia que o consumidor tem de que está obtendo a melhor cotação diante das rápidas mudanças de risco. 

Portanto, o preço do seguro auto muda, mas o seu papel como consultor estratégico e analista de riscos permanece insubstituível.

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